Nesta existência fomos feitos com, por e também para a Natureza.
Tudo começou em um jardim e tudo quanto significou alienação de Deus depois disso, sempre foi marcado pelo distanciamento do homem do ambiente natural, caminhando cada vez mais para a criação de cidades, de ajuntamentos, de torres, de centros urbanos, e de mundo, conforme o conhecemos.
Hoje cedo, enquanto meditava e orava, considerava a quantidade enorme de vezes em que o que Paulo dissera sobre a Natureza, sobre a criação, se tornara verdade de Deus em mim; Evangelho suave e de brisa, de água e de fogo, de fumaça e de cheiro, de estrelas e de gotas, de meninos e meninas e de formigas e formiguinhas; de velho e de madeiras ocas, de caules firmes e de imbaúbas frágeis; de mar e de rio, de lago e de igarapé, de areia e de campina, de imensidão e de azul aberto ante os olhos... — e testemunhei com o apóstolo em minha alma, pelo meu próprio conhecimento e experiência existencial e espiritual, que “o que de Deus se pode conhecer é manifesto por meio das coisas criadas”.
Então em minha mente viajei desde sempre, desde a infância, recordando como a natureza havia sido um dos elementos mais gritantes do livramento e da graça de Deus sobre mim, em cada fase da vida, da infância ao dia de hoje; tendo sido eu mais advertido, ensinado, alentado, reanimado, acalentado, alegrado, encantado, e convocado por ela à vida e a Deus, do que por qualquer pregador, ou livro, ou saber, ou conhecimento, ou instrutor humano.
Desde de menino que Deus se manifesta a mim na natureza.
Entre todos os meios que Ele tem de me falar sempre, sempre me fala também pela natureza.
Como homem ocupadíssimo por mais de trinta anos, mesmo vivendo uma vida de cão, do ponto de vista dos excessos de ocupação, praticamente não havia noite que, ao chegar em casa, não fosse direto para o jardim; tirando a roupa, o paletó, a gravata, os sapatos, as meias, ali mesmo; arregaçando as mangas e começando a molhar as plantas descalço; regando mais a mim mesmo que as bichinhas; e, se fosse tarde da noite, ficava sem roupa e me molhava junto... Se chegasse mais cedo eu tinha que acender um fogo no quintal também, e sentir cheiro de madeira queimando, ou mesmo de folha seca queimando... Isto enquanto molhava as plantas...
Em todos os meus mais sérios momentos de depressão ou aflição nesta existência foi na Natureza que me enfiei e discerni Deus e Seu amor, desde a sensorialidade alegrada pela criação, até à contemplação de Sua Majestade.
Para mim, sinceramente, humanidade sem Natureza é aleijão.
É a Natureza que nos dês-alienígena.
Longe da Natureza somos totalmente estranhos ao planeta Terra!
Aquele caminho de Jesus que diz que pouco é necessário, ou mesmo um só coisa..., não apenas simplifica a vida, mas também, inevitavelmente, nos faz andar em um caminho descalço, no qual o toque do chão real, feito de terra e de poeira, faz parte de nossa saúde mental e espiritual.
O outro nome do Éden é Natureza!
É por isto que a Natureza faz tanto bem!
Nele,
Caio
Tudo começou em um jardim e tudo quanto significou alienação de Deus depois disso, sempre foi marcado pelo distanciamento do homem do ambiente natural, caminhando cada vez mais para a criação de cidades, de ajuntamentos, de torres, de centros urbanos, e de mundo, conforme o conhecemos.
Hoje cedo, enquanto meditava e orava, considerava a quantidade enorme de vezes em que o que Paulo dissera sobre a Natureza, sobre a criação, se tornara verdade de Deus em mim; Evangelho suave e de brisa, de água e de fogo, de fumaça e de cheiro, de estrelas e de gotas, de meninos e meninas e de formigas e formiguinhas; de velho e de madeiras ocas, de caules firmes e de imbaúbas frágeis; de mar e de rio, de lago e de igarapé, de areia e de campina, de imensidão e de azul aberto ante os olhos... — e testemunhei com o apóstolo em minha alma, pelo meu próprio conhecimento e experiência existencial e espiritual, que “o que de Deus se pode conhecer é manifesto por meio das coisas criadas”.
Então em minha mente viajei desde sempre, desde a infância, recordando como a natureza havia sido um dos elementos mais gritantes do livramento e da graça de Deus sobre mim, em cada fase da vida, da infância ao dia de hoje; tendo sido eu mais advertido, ensinado, alentado, reanimado, acalentado, alegrado, encantado, e convocado por ela à vida e a Deus, do que por qualquer pregador, ou livro, ou saber, ou conhecimento, ou instrutor humano.
Desde de menino que Deus se manifesta a mim na natureza.
Entre todos os meios que Ele tem de me falar sempre, sempre me fala também pela natureza.
Como homem ocupadíssimo por mais de trinta anos, mesmo vivendo uma vida de cão, do ponto de vista dos excessos de ocupação, praticamente não havia noite que, ao chegar em casa, não fosse direto para o jardim; tirando a roupa, o paletó, a gravata, os sapatos, as meias, ali mesmo; arregaçando as mangas e começando a molhar as plantas descalço; regando mais a mim mesmo que as bichinhas; e, se fosse tarde da noite, ficava sem roupa e me molhava junto... Se chegasse mais cedo eu tinha que acender um fogo no quintal também, e sentir cheiro de madeira queimando, ou mesmo de folha seca queimando... Isto enquanto molhava as plantas...
Em todos os meus mais sérios momentos de depressão ou aflição nesta existência foi na Natureza que me enfiei e discerni Deus e Seu amor, desde a sensorialidade alegrada pela criação, até à contemplação de Sua Majestade.
Para mim, sinceramente, humanidade sem Natureza é aleijão.
É a Natureza que nos dês-alienígena.
Longe da Natureza somos totalmente estranhos ao planeta Terra!
Aquele caminho de Jesus que diz que pouco é necessário, ou mesmo um só coisa..., não apenas simplifica a vida, mas também, inevitavelmente, nos faz andar em um caminho descalço, no qual o toque do chão real, feito de terra e de poeira, faz parte de nossa saúde mental e espiritual.
O outro nome do Éden é Natureza!
É por isto que a Natureza faz tanto bem!
Nele,
Caio